Free cookie consent management tool by TermsFeed Policy Generator | Dr. Vagner Comin | Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis |

ANDROLOGIA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As Infecções  Sexualmente Trasmissíveis (ISTs) são caudadas por vírus, bactérias e/ou outros microorganismos transmitidos por meio do contato sexual, sem uso de preservativo masculino ou feminino.

O Urologista atua no diagnóstico e tratamento dessas doenças, além de orientar as formas de prevenção, contribuindo para manter uma vida sexual saudável.

HPV

Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum. Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV (Vírus do Papiloma Humano). Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imunológico.
O HPV é uma infecção que atinge os órgãos genitais e possui mais de 100 tipo que se dividem em potencial para causar câncer ou apenas lesões. A transmissão acontece através do contato sexual e o período de incubação pode ser longo, ou seja, a pessoa pode ser infectada e os sintomas aparecem meses ou anos após o contato, sendo que também vale ressaltar que pode ser transmitida durante o parto.

Sintomas

A infecção pelo HPV geralmente não causa sintomas, a menos que seja um tipo que causa verrugas genitais, sendo possível o aparecimento delas dentro de semanas ou até meses após o contrato com um parceiro portador de HPV.

As verrugas são pequenas lesões de apresentações variadas, podendo ser pequenas, grandes, planas ou em relevo. Seu comportamento varia desde o desaparecimento em um certo período de tempo a um aumento tanto do volume e da quantidade de lesões.

Diagnóstico do HPV

O diagnostico é feito através do exame clínico e ou laboratoriais, dependendo do tipo de lesão:

  1. lesões clínicas (verrugas aparentes) podem ser diagnosticadas, por meio de exame clínico urológico.
  2. Lesões subclínicas (não visíveis a olho nu) podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como o exame preventivo Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biópsias para distinguir as lesões benignas das malignas.
Tratamento do HPV

O tratamento tem como objetivo eliminar as lesões visíveis, não combatendo lesões subclínicas, podendo o vírus permanecer latente e reaparecer com novas lesões em períodos de diminuição de imunidade. A escolha do método a ser utilizado para a remoção das lesões deve ser discutido com seu urologista tendo em vista um melhor resultado.

Prevenção do HPV

É recomendável a utilização de preservativo durante todo contato sexual, inclusive o sexo oral. Porém, é importante ressaltar que cerca de 20% das lesões estão em áreas que o preservativo não confere proteção mecânica, por exemplo, região pubiana, perineal, vulva, bolsa escrotal. Desta forma é importante ressaltar que o contágio pode ocorrer apesar do uso de preservativo.

Atualmente existe a vacina de HPV, disponível também na rede pública (SUS), para faixas etárias e grupos específicos, sendo também possível a imunização na rede privada.

Para melhor entender a cobertura, as vacinas disponíveis e as indicações procure a orientação do seu urologista.

Herpes genital

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) pausada pelo vírus Herpes simples tipo 2, sendo transmitida principalmente pelo contato da pele ou mucosa com lesões em atividade; secreção vaginal, peniana, anal ou oral de uma pessoa infectada pelo vírus do Herpes e durante ou após o parto, caso a mulher apresente lesões herpéticas que não foram devidamente tratadas.

Principais sintomas da Herpes Genital

  1. vesículas (bolinhas) vermelhas ou cor de rosa na região genital que se rompem após cerca de 2 ou 3 dias, liberando um líquido transparente
  2. Dor local
  3. desconforto e muita coceira

O tratamento deve ser orientado pelo urologista e envolve a utilização de medicamentos antivirais, durante este período é recomendável a abstinência sexual.

Sífilis

A sífilis é uma Infecção Sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, apresentando várias fases de evolução. A transmissão pode ocorrer através de contato sexual vaginal, oral ou anal, além de poder ser transmitida durante a gestação de pacientes não tratadas. É dividida em estágios.

  1. Sífilis Primária

    Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria, que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de "cancro duro”.

    Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de linfonodomegalias (ínguas) na virilha.

    Essa ferida desaparece sozinha, independente do tratamento.

  2. Sífilis Secundária

    Os sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

    Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

    Pode ocorrer febre, mal estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

    As manchas desaparecem em algumas semanas, independente do tratamento, trazendo a falsa impressão de cura.

  3. Sífilis Latente

    Não aparecem sinais ou sintomas, é dividida em: latente recente (até 1 ano de infecção) e latente tardia (mais de 1 ano de infecção).

    A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

  4. Sífilis terciária

    Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção.

    Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da Sífilis primária pode ser realizado desde a pesquisa direta do treponema por microscopia, quanto testes sorológicos Não Treponêmicos ( VDRL) e Treponêmicos ( FTA-abs, ELISA), cabendo ao médico urologista a definição do método de diagnóstico.

O tratamento se baseia na utilização de antibióticos e o acompanhamento, por meio dos exames sorológicos.

Uretrites

As uretrites consistem em processos inflamatórios da uretra, de natureza bacteriana, fúngica, viral ou traumática. Em termos didáticos elas podem ser divididas em gonocócicas e não gonocócicas.

  1. Uretrite Gonocócica

    Trata-se de um processo infeccioso e inflamatório causada pelo “Gonococo Neisseria Gonorrhoeae”, essencialmente transmitida pelo contato sexual, é um dos tipos mais frequentes de uretrite masculina.

    O período de incubação é curto, variando de 2 a 5 dias. A incidência é maior nos indivíduos jovens, sexualmente ativos e sem parceira fixa.

    Sintomas e Diagnóstico
    O sintomas mais precoce constitui-se pela sensação de prurido uretral, após 1 a 3 dias inicia-se a queixa de ardência miccional seguida pelo corrimento uretral.

    O diagnóstico diferencial é realizado tendo em vista a exclusão das demais causas da uretrites. Pode-se utilizar diversos métodos no seu diagnóstico, ficando a cargo do seu médico urologista a escolha de acordo com a disponibilidade dos métodos.

    Tratamento
    O tratamento da gonorréia é realizado com antibióticos, todas as parceiras devem ser encaminhadas para atendimento médico, o risco de transmissão é elevado ( 90 a 97%).

  2. Uretritres Não Gonocócicas

    São uretrites causadas por outros tipos de germes, podendo haver vários agentes causadores, sendo os principais: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, Candida albicans, Staphylococcus sp e Herpes simples vírus.

    A Chlamydia trachomatis é a causa mais commun de ISTs em homens, cuja a transmissão se faz pelo contato sexual, com período de incubação de 3 a 14 dias.

    A uretrite não gonocócica se caracteriza geralmente por corrimentos mucoides, discretos e ralos, podendo estar associado a desconforto ao urinar.

    As infecções por Chlamydia trachomatis podem evoluir para prostatites, epididimites, balanites, conjuntivites e a Síndrome de  Fies-singer-Leroy-Reyter.

    O diagnóstico é feito por métodos de pesquisa direta do agente causador ou por métodos diagnósticos mais modernos como imunoflorescência direta, PCR ou captura híbrida, ficando a cargo do médico assistente a definição do meio diagnóstico.

    O tratamento é realizado através do uso de antibióticos e os parceiros sexuais devem sem encaminhados ao atendimento médico.

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